Diversidade, de Braulio Bessa
Quando estudamos a linguística e a semiótica aplicada nela, como Saussure analisou, temos um vislumbre de entender que a forma como nos comunicamos é única, porém tem influência do nosso universo ao redor de nós e isso torna ainda mais particular.
No vídeo a seguir, trouxemos um poema que transmite uma mensagem para todo mundo e trouxemos diferentes pessoas com vidas, sotaques e variadas formas de falar, para fazer sentido a teoria de Saussure e você conseguir entender um pouco mais.
Diversidade, de Bráulio Bessa
Seja menos preconceito, seja mais amor no peito
Seja Amor, seja muito mais amor.
E se mesmo assim for difícil ser
Não precisa ser perfeito
Se não der pra ser amor que seja pelo menos respeito.
É há quem nasceu pra amar
E é tão difícil entender em qual lado a gente está
Que o lado certo é amar!
Amar pra respeitar
Amar para tolerar
Amar para compreender,
Que ninguém tem o dever de ser igual a você!
O amor é a própria cura, remédio pra qualquer mal.
Cura o amado e quem ama
O diferente e o igual
Talvez seja essa a verdade
Que é pela a anormalidade que todo amor é normal.
Não é estranho ser negro, o estranho é ser racista.
Não é estranho ser pobre, o estranho é ser eletista.
O índio não é estranho, estranho é o desmatamento.
Estranho é ser rico em grana, e pobre em sentimento.
Não é estranho ser gay, estranho é ser homofóbico.
Nem meu sotaque é estranho, estranho é ser xenofobico.
Nem por sotaque
Oxente!
Sejam homem ou mulher
Você só é o que é
Por também ser diferente.
Por isso minha poesia, que sai aqui do meu peito
Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito.
Eu reforço esse clamor:
Se não der pra ser amor, que seja ao menos respeito!